quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

E.T.A.R.

"Não quero essa lixeira perto de minha casa". A populaça excrementeira estima muito na sua produção, mas quando toca ao tratamento só se preocupa que seja longe da vista. Meus queridos aziagos, anda a classe obreira preocupada em tratar o vosso indesejado alívio <=> para que não vá conspurcar vossos ribeiros <=> que abastecem vossas lavouras <=> que resultam no vosso pasto, e a senhoria personalista deleitada com o assento no canapé diz querer o antro de bicheza lá longe!


Esta atitude parece-me um nada descabida. Também eu gostaria que o meu cisco abalasse por artes divinas até Plutão, mas ainda não alcancei tal artifício! Assim, se ocasiciono porquidão, nela tenho que viver ou amanho feição de a transformar.




A edificação de ETAR nas imediações de aglomerados urbanos é sempre de evitar mas por questões técnicas nem sempre é exequível. Estão previstas as expropriações ou cedência de contrapartidas materiais, mas por vezes intoleráveis. Casos existem de solicitações de construtura de escolas na cedência de 1 metro quadrado de terreno que nem um cento de cêntimos importa. Será esta plebe aluada ou apenas fantasista? As autarquias locais são cordiais e colaborantes mas nem a santa casa é tão misericordiosa.

1º - ETAR de Albergaria, 2º - ETAR de Arez e 3º - Fossa de Alberges.

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